domingo, 19 de fevereiro de 2012

Parnamirim é uma cidade dinâmica. Sempre tem mudanças, sempre tem novidades, sempre tem inauguração de alguma coisa. O problema é que tudo que se inaugura vira lixo. Durante várias administrações Parnamirim aplaude festas de inaugurações eleitoreiras, o povo satisfeito com o “pão e circo” promovido pelos mais diversos políticos da cidade.

Há muitos anos atrás pudemos presenciar a criação de uma “praça labirinto” no centro da cidade, que prometia ter o formato de um avião, representando assim a importância da história da cidade na II Guerra Mundial.

Praça Antiga

A antiga praça do centro. Obra sem lógica, confusa, sem conforto algum.

A praça não agradou, foi demolida e deu lugar a uma praça de muito bom gosto em arborização, fonte e iluminação. O único problema é que já não é mais a mesma. Ou você ainda consegue ver a praça como na foto abaixo?

Praça Iluminada

A nova praça é muito melhor… mas sem manutenção, já não é mais assim…

O mesmo abandono aconteceu com as passarelas que cruzam a BR101. A passarela da Cohabinal era lindíssima, com iluminação que dava boas vindas a quem vinha do sul da rodovia (São José de Mipibu, Monte Alegre, demais cidades de interior, João Pessoa, Recife…). Veja como era realmente linda:

Passarela Iluminada

Há um ano um acidente de trânsito torceu as ferragens da subida da passarela no lado da Av. Everaldo Breves. Já se aproxima o segundo aniversario e nada é feito. A iluminação esverdeada, um charme, já não existe. A iluminação dos cabos é precária, cheia de falhas (quando acende). Abaixo da passarela sofás velhos servem de escritório para os trabalhadores que exercem típicas funções de “chapa” (carregamento e descarregamento de mercadorias de caminhões).

Acidente na Passarela

Acidente já comemora quase dois anos….

Iluminação da Passarela
Eis o que restou da iluminação…

Infelizmente não é um problema exclusivo da passarela acima. Todas carecem de iluminação, p que fazem delas um ambiente perfeito para a marginalidade. Muitos são os relatos de assaltos ao que se aventuram por ela, ao invés de arriscarem-se no meio do trânsito quem sabe até menos perigoso da rodovia federal.

Os moradores de Emaús acharam uma maneira irreverente de protestar contra o descaso da administração da cidade. Eles criaram o personagem “Zé Corrosão”, em protesto contra a ferrugem que toma conta da estrutura da passarela, além da falta de iluminação e fiação à mostra.

Zé Corrosão(foto de Joyce Rodrigues)

Recentemente tivemos a famosa apresentação da peça teatral “Nas Asas da História”, que fala sobre a trajetória histórica da cidade de Parnamirim. Poucas pessoas se mostraram surpresas ao fato de uma maquete do ainda em construção teatro municipal ter incluída na peça. A obra nem está pronta, e já virou história? Uma jogada “sutil” de mais uma manobra eleitoreira baseada na inauguração de novas obras.

Teatro Municipal - Maquete

Veja o tamanho do novo elefante branco de Parnamirim

As obras do teatro estão realmente aceleradas, mas na contramão do investimento nos tijolos e cimento, a prefeitura cortou grande parte da verba destinada à cultura, o que obriga a Fundação de Cultura a um planejamento mais tímido de suas apresentações, diminuindo o número de artistas contratados e até mesmo reaproveitando figurino e trilhas sonoras.

Sim, um teatro digno de uma administração exemplar, o que não é nosso caso. O resultado é previsto: Uma estrutura física sem investimento nas pessoas, sem manutenção alguma, com toda a promessa de se tornar mais um desperdício aos cofres públicos. Ou você já se esqueceu das imagens abaixo?

Ginásio Abandonado

Aqui foram investidos mais de 3 milhões de reais

Ginásio Abandonado

Uma árvore crescia na arquibancada

As fotos acima foi o que restou de uma construção destinada ao esporte da cidade. Três gestores. Três administrações. Um construiu, outro reformou e o outro ampliou. Mas de três milhões de reais escoados pelo ralo da má gestão do dinheiro público. A população é iludida, enganada, ludibriada. Agora se ergue ali, no cemitério da ineficiência, o teatro municipal.

E viva o Pão e Circo!


Fonte: www.diariodosol.com.br

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Barco à Energia Solar - Sun Light Powered Boat

PRECISAMOS DAR VALOR A QUEM MERECE, PRINCIPALMENTE NO NORDESTE:

Senhor simples, funcionário do Zoológico Dois Irmãos, em Recife PE, projetou e construiu um barco movido a energia solar.

Confira foto: http://www.flickr.com/photos/parnanet/6853611223/in/photostream

Além do barco, ele tem vários outros projetos que poderão ser em breve implantados no zoológico, como iluminação com energia solar e portes em forma de árvores.
Precisamos de pessoas assim, inspiradas e com amor pela preservação do meio ambiente.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Jiboia - (Boa constrictor)

As cobras sentem o cheiro pela língua. Por isso estão sempre a balançando enquanto caminham, explorando assim o ambiente ao redor.

Veja sequencia de fotos de um ataque em http://www.flickr.com/photos/parnanet/6847023611/


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The snakes feel the smell by its tongue. That´s why they keep on shaking it while walking aroung.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sucuri - Anaconda (Eunectes murinus)

A sucuri (as vezes conhecida Anaconda) é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa. O nome Sucuri também é ligado a uma empresa americana de segurança que oferece um sistema de anti virus para web sites.

Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:

Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, menor e endêmica da zona do Pantanal;
Eunectes murinus, a sucuri-verde, maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, endêmica da Ilha de Marajó; e a
Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
São ainda conhecidas como arigbóia, boiaçu, boiçu, boiguaçu, boioçu, boitiapóia, boiuçu, boiuna, sucuriju, sucurijuba, sucuriú, sucuruju, sucurujuba e viborão.

Particularidades

A sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo (dados baseados nas cobras já encontradas pelos seres humanos, não sendo de total afirmação); perdendo apenas para a piton reticulada. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos de idade. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em torno de 8 metros. A maior sucuri da qual se tem registro por fonte confiável, foi a encontrada no início do século XX, pelo marechal Cândido Rondon, que media 11 metros e 60 centímetros.

Quanto aos ataques, existem alguns registros de vítimas fatais humanas, por exemplo, o famoso caso de um índio de 12 anos que foi devorado na década de 1980 por uma sucuri de grande porte, bem como alguns adultos nativos que estavam embriagados a beira do rio, e foram sufocados ou afogados antes de serem devorados. Estes casos foram fotografados e hoje as imagens são vendidas como suvenir na rodoviária de Ji-Paraná.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Olê Mulher Rendeira! - Lacemaker

Olé, Mulher Rendeira,
Cercada pela lenda de que teria sido feita por Lampião, "Mulher Rendeira" é um antigo tema popular, muito cantado nos sertões nordestinos ao tempo do rei do cangaço. Por isso foi incluído no premiado filme "O Cangaceiro", de Lima Barreto, que o celebrizou no país e no exterior.

Na ocasião, sofreu uma adaptação do compositor Zé do Norte (Alfredo Ricardo do Nascimento), autor de outras músicas do filme, que manteve a sua estrutura original.

Comprova o sucesso de "Mulher Rendeira" o grande número de gravações que recebeu na época, inclusive fora do Brasil. Tem até uma gravação de um antigo cabra do bando de Lampião, o cangaceiro Volta Seca.

LETRA DA MUSICA

Olé mulhé rendá
Tu me ensina a fazer renda,
eu te ensino a namorá.
Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Que eu te ensino a namorá.

Lampião desceu a serra
Deu um baile no Cajazeiras
Botou as moças donzelas
Pra cantar "mulher rendeira"

As moçá de Vila Bela
Não tem mais ocupação
Sé que fica na janela
Namorando Lampião

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Que eu te ensino a namorar.

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Que eu te ensino a namorar.